Depende da situação que levou o carro a ser danificado. Muitas vezes as seguradoras rejeitam a cobertura quando identificam que o segurado estava em um lugar seguro e atravessa uma região alagada, por exemplo, causando ou agravando a situação de risco ao forçar a passagem.

Assim, é necessária a análise de provas que evidenciem que o desastre natural atingiu o carro do segurado sem que este se submetesse ao risco. Podemos exemplificar citando o caso de uma garagem que alagou pela chuva densa ou um alagamento na rua onde o veículo estava estacionado.

Então, em suma, você terá direito ao seguro contra enchente nessas situações:
– ao ser pego de surpresa em uma inundação enquanto dirigir;
– se a garagem em que estava estacionado o veículo inundar;
– se o veículo estava estacionado em um local que alagou e não foi possível removê-lo a tempo;
– qualquer dano durante a enchente que não puder ser evitado;
– veículos arrastados por enxurrada, sem poder de ação do motorista.

O montante indenizado dependerá de dois fatores: o valor que o seguro cobre e o tamanho do prejuízo do veículo.

Sendo dano muito grave, ocasionando a perda total, normalmente a seguradora ressarce o segurado com a indenização integral, qual seja, o preço da Fipe do veículo.

Em caso de avarias menores no veículo, é realizada uma divisão no valor do prejuízo, de modo que o motorista paga a franquia e o seguro arca com o resto do valor do reparo.

Ressalte-se que o valor da franquia é estipulado na hora em que contratado o seguro e consta na apólice, podendo variar conforme o evento.

De acordo com a Superintendência de Seguros Privados, via de regra, a cobertura do Seguro Automotivo terá sua vigência a partir da data de confirmação do pedido pela seguradora.

Após informar a seguradora responsável sobre o sinistro, entregar todos os documentos solicitados e ambas as partes estarem de acordo com o ressarcimento, o segurado deverá receber o valor em até 30 dias corridos.